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33a. Bienal de São Paulo 2018: Afinidades Afetivas

Abertura da #33bienal. © Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo


A 33a. Bienal de São Paulo 2018: Afinidades Afetivas está em cartaz até o dia 9 de dezembro desse ano e traz novidade: nessa edição, os artistas convidados não são guiados pelo um fio condutor de um tema único.

Ao invés disso, Gabriel Pérez-Barreiro, curador-geral, apresenta sete mostras coletivas organizadas por artistas-curadores convidados. Então é assim: cada artista organiza sua própria mostra, de forma livre na escolha de outros artistas e obras, com um tema diverso do outro. A única orientação é que incluíssem trabalhos de sua própria autoria na seleção.


Obra de Antonio Ballester Moreno durante abertura da #33bienal © Leo Eloy / Estúdio Garagem / Fundação Bienal de São Paulo


O título escolhido para o evento, Afinidades afetivas, remete ao romance de Johan Wolfgang von Goethe “Afinidades eletivas (1809) e aà tese “Da natureza afetiva da forma na obra de arte” (1949), de Mário Pedrosa.

Apesar de ter um título, esse não pretende direcionar a temática da mostra, que privilegia questões sobre a atenção, experiência do público e dos artistas envolvidos. A proposta é provocar uma reação a um mundo de verdades prontas, no qual a fragmentação da informação e a dificuldade de concentração levam à alienação e à passividade.


Artistas comissionados na 33a. Bienal de São Paulo 2018


O curador Pérez-Barreiro explica que “são pesquisas complexas que funcionam individualmente e não precisam de um contexto adicional para que o espectador se relacione com os trabalhos”. Oito artistas comissionados no evento têm em comum o desenvolvimento de trabalhos que não se encaixam numa estrutura temática.

Maria Laet (Brasil, 1982) apresenta uma obra inspirada pelo cotidiano, assim como Vânia Mignone (Brasil, 1967) - ainda que em suportes diferentes. A primeira exibe um novo vídeo na 33a. Bienal de São Paulo 2018: Afinidades Afetivas. A segunda, por sua vez, traz pinturas inéditas que falam sobre o lirismo da música popular Brasileira.

Nelson Felix (Brasil, 1954) mostrará uma nova obra composta de três momentos. Os dois primeiros (ausentes no espaço expositivo da Bienal) são uma ação física no continente americano que catalisa o projeto e uma peça subsequente que sintetiza o trabalho como um todo, situada em um espaço público na cidade de São Paulo. O terceiro momento, exibido no Pavilhão da Bienal, compreende uma série de esculturas concebidas pelo artista como uma canção para o projeto.

Bruno Moreschi (Brasil, 1982) e Luiza Crosman (Brasil, 1987) escapam de suportes tradicionais, propondo um pensamento sobre a Bienal, através de um arquivo de experiências não oficiais, composto por uma série de documentos. Crosman atua sobre práticas constitutivas da Bienal, que sob o seu onto de vista não requerem ser imutáveis.

Alejandro Corujeir (Argentina, 1961) traz uma concepção formal leve e fluida da natureza, com esculturas e pinturas. Denise Milan (Brasil, 1954) realiza esculturas e instalações com grandes pedras e cristais.

Zazie Edições, Pedro Moraes e Negalê Jones maximizam o efeito do projeto coletivo que apresentam, abordando assim o conceito de escala. De forma pessoal e poética, Tamar Guimarães (Brasil, 1967) une a abordagem critica sobre instituições e preocupações poéticas e narrativas, usando o suporte audiovisual. O vídeo foi  produzido a partir de uma leitura de Memórias póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis, realizada em colaboração com atores profissionais e não profissionais e adaptada ao contexto institucional e à história da Fundação Bienal.

Horário de funcionamento:

Ter, qua, sex, dom e feriados: 9h - 19h (entrada até 18h)

Qui, sáb: 9h - 22h (entrada até 21h)

O evento fica fechado às segundas-feiras e a entrada é gratuita.

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